Irritado, ministro Queiroga aponta o dedo médio a manifestantes contrários a Bolsonaro nos EUA
Chefe da Saúde do Brasil fez gestos obscenos para pessoas que chamavam Jair Bolsonaro e sua comitiva de "vermes"
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um dos membros da comitiva do presidente Jair Bolsbaro (sem partido) em Nova York (EUA), perdeu a paciência nesta segunda-feira (20) quando o veículo que ocupava se deparou com uma manifestação contrária à comitiva brasileira.
O mandatário brasileiro chegou no último domingo (19) à cidade norte-americana, onde irá discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira. Desde que chegou, o presidente do Brasil ocupa as páginas da imprensa internacional no espaço dedicado às notícias do tipo tabloide.
Ele já se transformou em assunto por ter sido obrigado a entrar pelas portas dos fundos no hotel em que se hospeda (para evitar um protesto que ocorria na entrada principal), por ter comido pizza na rua por não possuir comprovante de vacinação para adentrar em restaurantes, por ter um membro de sua comitiva contaminado por covid e por ser considerado um fator de risco de disseminação do vírus durante o evento.
Um diplomata da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos Estados Unidos testou positivo para covid-19, segundo informa a correspondente da Globo News em Washington, Raquel Krahenbuhl.
Ainda antes da reação pitoresca de Queiroga, Jair Bolsonaro tinha sido criticado em reportagens que expõem o temor de especialistas de que o evento da ONU se torne um super disseminador da variante delta do novo coronavírus.
Antes disso, tinha virado notícia já na noite do domingo (19) ao comer pizza em um restaurante de Nova York onde se servem os produtos na calçada. É que o município exige comprovante de vacinação para a entrada em restaurantes e outros estabelecimentos de acesso público. Veja um exemplo abaixo, de reportagem do jornal britânico The Independent, que cita a insistência de Jair Bolsonaro em desafiar regras sanitárias.
Ainda antes disso, já em sua chegada a Nova York no mesmo domingo, o brasileiro chamara a atenção negativamente da imprensa internacional ao ter que entrar pelas portas dos fundos no hotel onde está hospedado, por ordem do Serviço Secreto dos EUA (responsável pela segurança de autoridades internacionais), para que evitasse uma manifestação contrária a ele na entrada principal do estabelecimento, onde também o aguardava a imprensa.
Ninguém o viu chegando, o protesto contra ele é que se tornou a notícia em sua chegada. A reportagem abaixo foi distribuída pela agência internacional de notícias AFP, dá conta dos protestos no hotel, do medo que o presidente carrega por sua recusa em se vacinar e da pizza que teve que comer na rua. E a Assembleia da ONU sequer começou.
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