Frente ampla vai tentar derrotar Doria nas prévias do PSDB
Aos adversários do governador de São Paulo não interessa que o partido tenha candidato próprio à sucessão de Bolsonaro
Consumada a renúncia do senador Tasso Jereissati (CE) em disputar as prévias que indicarão o candidato do PSDB à Presidência da República ano que vem, forma-se uma ampla frente dentro do partido para derrotar o governador de São Paulo, João Doria, que aspira a tal condição.
Jereissati renunciou porque de fato não era candidato, nunca foi. Admitiu ser para impedir que Doria seja. Agora, apoia Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e com ele, hoje, visitará o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que anunciou seu apoio a Doria, mas que poderá mudar de opinião – quem sabe?
Disse Jereissati que Leite seria um candidato a presidente da República menos radical do que Doria. E que, se fosse o caso, até abriria mão da cabeça da chapa se outro nome, de outro partido, tivesse mais chances de derrotar Jair Bolsonaro. É também por isso que o deputado Aécio Neves (MG) apoia Leite.
Tanto Jereissati quanto Aécio e grande parte do PSDB não querem que o partido tenha candidato próprio a presidente porque preferem que a milionária verba do fundo partidário seja gasta na eleição de deputados federais e senadores. Mais importante seria aumentar as bancadas do PSDB na Câmara e no Senado.
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