Brasília terá manifestação contra Bolsonaro no próximo sábado, dia 2

 Mobilização envolve partidos de oposição, centrais sindicais e movimentos populares

Partidos políticos, centrais sindicais e movimentos populares farão novo ato nacional pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Convocado para o próximo sábado, 2 de outubro, a manifestação ocorrerá em todo o país.

Em Brasília, os manifestantes vão marchar ao longo da Esplanada dos Ministérios. O ato está marcado para começar às 15h30, com a concentração no Museu da República.

Às 17h, começa a marcha, que se aproximará do Congresso Nacional pela Via S1 do Eixo Monumental, e depois percorrerá o caminho de volta pela N1. A previsão é que a manifestação termine por volta das 18h.

O ato está sendo puxado por PSOL, PT, PCdoB, PSB, PDT, Cidadania, Solidariedade, Rede, Partido Verde, PSTU, Consulta Popular, PRC e PCB, além dos movimentos sociais, centrais sindicais e das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que já constroem a Campanha Fora Bolsonaro.

"Nossa construção é pela ampliação dos atos para pressionar o Arthur Lira [presidente da Câmara] a iniciar o processo de impeachment. A expectativa é que a gente volte a grandes mobilizações de rua como já fizemos no passado", afirma Camila De Caso, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto no DF. 

Segundo Camila, o que está acontecendo no país não é um erro, é o resultado da política do Bolsonaro e Guedes. "Por isso precisamos tirar Bolsonaro do poder e sua política também. Pra isso precisamos mobilizar as ruas com participação popular em todo o Brasil. Estamos construindo isso ao ampliar e trazer para os atos parte dos partidos que não são da esquerda", acrescenta. 

Praticamente todas as centrais sindicais do país aderiram à mobilização, incluindo CUT, CTB, UGT, CSB, CSP-Conlutas, Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores e Intersindical. Em nota pública de convocação do ato, as entidades destacaram a grave situação econômica vivida pela população brasileira. 

"Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida".

No DF, o objetivo é colocar o "máximo possível de pessoas na rua". Os protocolos sanitários de uso de máscara e uso de álcool em gel devem ser observados. Um trabalho de agitação também será realizado essa semana, com panfletagem em feiras, rodoviária e terminais de ônibus. 

"A expectativa é que a gente consiga fazer uma boa mobilização, a gente vai se esforçar, com agitação nas feiras, colagem de lambes e distribuição de panfletos", aponta Katty Helen, integrante do Levante Popular da Juventude, uma das organizações que estão construindo o ato.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Governo cria comitê interministerial para enfrentar tragédia Yanomami

Prazo para pedir voto em trânsito termina nesta quinta. Saiba como solicitar

Governo Lula prorroga uso da Força Nacional para proteger Esplanada dos Ministérios

Em Itacaré, Idosa está há quase um ano 'presa' dentro de casa após vizinho demolir escada de acesso ao imóvel

Paulistão 2023: Corinthians só empata. Hoje tem Choque-Rei no Allianz. Confira

TSE manda redes sociais retirarem ‘fake news’ de Damares Alves contra Lula

Lula em Roraima: "Não vai mais existir garimpo ilegal"

Série A: Galo visita Bahia e pode ser campeão brasileiro hoje. Grêmio tenta respirar recebendo o São Paulo. Athletico-PR e Cuiabá jogam para fugir do Z4. Sport, rebaixado, recebe a visita do Fla

Pistoleiros atacam indígenas Pataxó, na Bahia. Famílias deixam suas casas para se esconder na mata

Estaduais 2023: outras 7 competições tiveram partidas nesta quinta-feira. Confira