Demarcação de terras índigenas é a política do governo Lula mais aprovada entre os brasileiros

 Aumento do salário mínimo e contratação de mais funcionários públicos também são bem vistas pela população

Lula assinou a homologação de seis terras indígenas durante a 19ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília - Palácio do Planalto/Divulgação

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta terça-feira (16), mostrou que a pauta mais popular do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a demarcação de terras indígenas: 65% aprovam a medida, enquanto 27% desaprovam.

Em abril deste ano, no ato de encerramento do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, Lula confirmou a assinatura de homologação de seis terras indígenas, das 12 que estão encaminhadas para demarcação.

As seis terras indígenas demarcadas pelo governo são: Arara do Rio Amônia (AC), com população de 434 pessoas e portaria declaratória do ano de 2009; Kariri-Xocó (AL), com população de 2,3 mil pessoas e portaria declaratória do ano de 2006; Rio dos Índios (RS), com população de 143 pessoas e portaria declaratória de 2004; TI Tremembé da Barra do Mundaú (CE), com população de 580 pessoas e portaria declaratória do ano de 2015; Uneiuxi (AM), com população de 249 pessoas e portaria declaratória do ano de 2006; e Avá-Canoeiro (GO), com população de nove pessoas e portaria declaratória do ano de 1996.

Em dezembro de 2022, o grupo de transição de governo criado para tratar de questões referentes aos povos originários encaminhou a Lula a recomendação para demarcação de 14 Terras Indígenas. Mas, em abril deste ano, o Ministério dos Povos Indígenas informou que dos 14 territórios indicados para demarcação, 12 reuniam todas as condições para serem demarcadas imediatamente.

Outras políticas 

Na sequência, a contratação de mais funcionários públicos é aprovada por 64% dos entrevistados e desaprovada por 33%. O aumento do salário-mínimo para R$ 1.320,00 também é aprovado por 64%, mas desaprovado para 35% dos entrevistados.

De acordo com a pesquisa, outras duas políticas também tiveram um apoio expressivo entre os entrevistados. Uma delas foi a isenção de imposto de renda para quem recebe até R$ 2.640: cerca de 55% aprovam frente a 33% que desaprovam. Outra medida é o recadastramento de armas de fogo adquiridas a partir de 2019: 51% de aprovação e 45% de desaprovação.

Por outro lado, o aumento de 9% do salário de servidores públicos federais e do número de ministérios foram as duas políticas do governo Lula mais desaprovadas. A primeira política foi desaprovada por 51% dos entrevistados e aprovada por 44%. Já a segunda, desaprovada por 65% e aprovada por apenas 27%.

Aprovação do governo

A pesquisa também perguntou aos entrevistados o que acham do governo Lula. A gestão é considerada ótima ou boa por 43% deles, sendo ótima para 14,6% e boa para 28,5%. Mas, para 24,6% dos brasileiros, a gestão é ruim (7,8%) ou péssima (16,8%).

O levantamento foi realizado entre 11 e 14 de maio, de forma presencial, com 2002 entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95%.

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