Série B: Vitória goleia Brasil e segue na luta contra o rebaixamento. CSA é derrotado em casa pelo Operário e perde a chance de colar no G4

 De goleada: Vitória amassa Brasil de Pelotas e vence segunda seguida na Série B

De goleada: Vitória amassa Brasil de Pelotas e vence segunda seguida na Série B


Os 2.054 torcedores do Vitória que foram ao Barradão neste sábado (23), para ver o jogo contra o Brasil de Pelotas, com certeza não se arrependeram. Com gols de Fabinho, David - duas vezes - e Roberto, o Leão amassou o lanterna da Série B e venceu a segunda partida consecutiva na Série B com autoridade: 4 a 0.


O triunfo também marcou a quebra da sequência negativa do Rubro-Negro Baiano no Barradão pela Segundona. Não conquistava um triunfo em casa pela competição há quatro jogos. A última vez tinha sido contra o Guarani, no dia 21 de agosto.

 

Contando todas as competições, esse é o segundo resultado positivo do Leão no Manoel Barradas, já que a equipe bateu o Itabaiana por 3 a 0, na última terça-feira (19), pela Pré-Copa do Nordeste. 

 

O resultado deixa o Vitória com 32 pontos, dois a menos que a Ponte Preta, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. No entanto, a Macaca joga neste domingo (24), contra o Remo, fora de casa, às 16h. 

 

O próximo compromisso do Leão é pela Pré-Copa do Nordeste. A equipe treinada por Wagner Lopes vai enfrentar o Botafogo-PB, na terça-feira (26), no estádio Almeidão, pela terceira e última fase do torneio eliminatório. 

 

DOMÍNIO RUBRO-NEGRO


A cobrança de falta de Rildo, aos quatro minutos, foi um raro momento de relativo perigo do Brasil de Pelotas no primeiro tempo. A bola bateu do lado de fora da rede. Depois disso, o Vitória dominou. 

 

Com boa organização defensiva, o Leão conseguiu aproveitar os espaços deixados pelo Xavante no contra-ataque. Aos 14 minutos, Marcinho enfiou para David dentro da área. O camisa 9, já sem ângulo, chutou forte em cima do zagueiro adversário. 

 

O Brasil apostava nas bolas longas para o centroavante Erison, mas sem sucesso. Aos 20 minutos, Eduardo aproveitou o espaço no meio para arriscar um chute de fora. O goleiro Marcelo estava atento para ficar com a bola. 

 

Uma melhor oportunidade surgiu no minuto seguinte, em novo contra-ataque. Marcinho recebeu na esquerda, ajeitou para a perna boa e chutou colocado no canto esquerdo de Marcelo, que fez ótima defesa. 

 

Aos 23, foi a vez de Bruno fazer um belo lance. Com drible seco, o meia deixou o marcador para trás, entrou sozinho na área pela esquerda e finalizou cruzado. A bola passou próxima à trave da adversária. 

 

O camisa 10 estava inspirado, e arrancou em novo contra-ataque aos 29 minutos, originando uma falta perigosa para o Rubro-Negro. Do bico da grande área, Raul Prata cobrou por cima da meta. 

 

É pena que a jogada tenha causado também a lesão na posterior da coxa direita do atleta, que teve de deixar o gramado para a entrada de Caíque Souza. 

 

A lamentação durou pouco. Aos 35 minutos, Fabinho recebeu na entrada da área, cortou para a esquerda e chutou forte para abrir o placar para o Vitória. 


Dois minutos depois, David ampliou. Fabinho roubou a bola no meio campo e enfiou para o camisa 9. Aproveitando todo o espaço deixado na defesa, ele avançou pelo meio, entrou na área e tirou com qualidade de Marcelo. 


A maior ameaça ao domínio rubro-negro veio aos 43 minutos. Rildo recebeu na área e acertou a trave. Na volta, Renatinho chutou forte no canto e obrigou Lucas Arcanjo a se esticar todo para mandar para escanteio. 

 

O medo também não se criou. Aos 46 minutos, Roberto cobrou falta de longe e a bola bateu no braço aberto do capitão do Brasil-RS, Arthur Henrique. O árbitro Heber Roberto Lopes consultou o VAR e assinalou o pênalti. O próprio Roberto foi para a cobrança, e converteu. 


Segundo tempo


O Vitória começou a etapa final administrando o jogo, controlando a posse de bola e evitando arriscar, por conta do placar construído no primeiro tempo. Até por isso, a primeira chance foi do Brasil de Pelotas. Aos 14 minutos, Renatinho recebeu cruzamento da direita e cabeceou com perigo para a meta de Lucas Arcanjo. 

 

Aos 22 minutos, o técnico Wagner Lopes passou a poupar jogadores, e o Leão seguiu sem sofrer riscos. Aos 30, voltou a assustar lá na frente, com novo contra-ataque. David arrancou pela esquerda e inverteu para Marcinho, que entrou na área e chutou cruzado. A bola passou com perigo. 

 

O próprio David viria a completar a festa, aos 37 minutos. O camisa 9 recebeu cruzamento na medida de Roberto e cabeceou com força para superar Marcelo e fechar o placar. 

 

Aos 40, Caíque Souza teve a chance de fazer o quinto. Em nova saída errada do Brasil, o Vitória roubou a bola, e Alisson Santos encontrou o camisa 19 dentro da área, pela esquerda. No entanto, ele pegou mal e ela foi para fora. 

 

Na sequência, o Xavante levou perigo com Netto, que chutou forte, dentro da área, mas parou em boa defesa de Lucas Arcanjo. 

 

FICHA TÉCNICA

Vitória 4 x 0 Brasil de Pelotas
Série B - 31ª rodada

Data: 23/10/2021 (sábado)
Local: Barradão, em Salvador (BA)
Horário: 16h30
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Éder Alexandre (SC) e Johnny Barros de Oliveira
Quarto Árbitro: Ricarle Gustavo Gonçalves Batista (BA)
Analista de Campo: Cláudio Antônio Dias Aragão (BA)
Árbitro de Vídeo: Rodrigo Dalonso Ferreira – Fifa (SC)
AVAR: Henrique Neu Ribeiro (SC)
Observador VAR: Emerson Luiz Sobral (PE)
Gols: Fabinho, David (2) e Roberto (Vitória)
Cartões amarelos: Caíque Souza e Roberto (Vitória) / Alan, Arthur Henrique e Bruno Matias (Brasil de Pelotas) 
Público pagante: 2.054
Renda total: R$ 27.872,50


Vitória: Lucas Arcanjo, Raul Prata (Van), Wallace (Thalisson Kelven), Mateus Moraes e Roberto; João Pedro, Bruno (Caíque Souza) e Eduardo (Fernando Neto); Fabinho (Alisson Santos), Marcinho e David. Técnico: Wagner Lopes.


Brasil de Pelotas: Marcelo; Vidal, Arthur Henrique (Héverton), Alan (Leandro Camilo) e Kevin; Diego Gomes (Patrick), Bruno Matias, Rildo (Sousa), Renatinho (Caio Rangel) e Netto; Erison. Técnico: Jerson Testoni.


CSA chega a virar o placar, mas acaba saindo de campo com a derrota para o Operário, por 4 a 2


No dia em que a torcida azulina pôde voltar ao estádio em maior número, de acordo com as flexibilizações sanitárias por causa da Covid-19, o CSA decepcionou, ao perder para o Operário, por 4 a 2. A partida foi disputada na noite deste sábado (23), pela 31ª rodada da Série B do Brasileiro, no Rei Pelé, que viu a revolta da torcida azulina nas arquibancadas.


O Azulão começou perdendo, chegou a dar a virada (2 a 1), mas acabou deixando o adversário empatar e ficar novamente à frente no marcador. Vale lembrar que o time azulino vinha de derrota para o Goiás, por 3 a 1, isso depois de ter uma sequência boa de vitórias contra Cruzeiro (2x1), Ponte Preta (2x1) e Brusque (4x1), e empate com o CRB (0x0).

O Operário abriu o placar com Felipe Garcia, no primeiro tempo. O Azulão empatou com Dellatorre, que fez um gol épico no Trapichão, e com Renato Cajá, ambos também na etapa inicial. Os outros gols do Operário foram de Paulo Sérgio, de pênalti, e de Rodrigo Pimpão (2x) (ambos ex-CSA) na segunda etapa.

Com este resultado, o time azulino estaciona na 8ª colocação, com 45 pontos. Enquanto o Operário ocupa a 14ª posição, com 38 pontos.

Na próxima rodada (32ª), o CSA voltará a campo no dia 29, sexta-feira que vem, quando vai visitar o Vasco, em São Januário, às 21h30. E o time paranaense vai receber o Avaí, na mesma sexta-feira (29), no Germano Kruger, mas bem mais cedo, às 19 horas.

A primeira tentativa foi do CSA, no primeiro minuto. Renato Cajá recebeu a bola na esquerda, mas levantou na área, nas mãos do goleiro Thiago Braga. O primeiro escanteio também foi do Azulão. Cajá cobrou fechado e a defesa do Operário tirou, aos 3 minutos. Azulão ficava com a bola na defesa e não tinha pressa.

Aos 7 minutos, o time paranaense teve um escanteio em seu favor e fez o gol. Na cobrança, a bola foi no meio, entre os zagueiros, Felipe Garcia apareceu e cabeceou forte, guardando no fundo da rede e abrindo o placar para o Operário: 1 a 0, sem chance para o goleiro Frigeri. Uma ducha fria para o time azulino no Rei Pelé!

O jogo passava dos 15 minutos e o CSA não conseguia impor o seu jogo, não passava a bola do meio-campo para chegar ao ataque. Isso porque, à frente no marcador, o Operário se fechou todinho e só se defendia. Mas, aos 19 minutos veio o gol azulino. E um golaço! Iury Castilho recebeu no lado esquerdo e cruzou para o centroavante Dellatorre, que não tinha nenhuma marcação e mandou um petardo no canto, sem chances para o goleiro Thiago Braga: 1 a 1.

Aos 23 minutos, de novo a dupla: Castilho armou o contra-ataque em velocidade, achou Dellatorre na frente, mas o camisa 9 errou na hora de devolver a bola e a chance de mais um gol foi desperdiçada. Aos 29’, o Operário quase entregou o ouro ao bandido. Thiago Braga recebeu o passe rasteiro, mas se enrolou, escorregou e quase perdeu a bola para Dellatorre, que por pouco não fez o gol.

O jogo tinha muitas faltas, sobretudo cometidas pelo time do Operário. O CSA melhorou, tinha certo domínio e sofria as faltas, mas era melhor em campo, sobretudo com Iury Castilho, isso com o primeiro tempo já passando dos 30 minutos. Aos 32’, o Azulão achou um espaço novamente, dessa vez pela esquerda, quando Gabriel recebeu o bom passe, teve tempo para cruzar, mas Cajá saiu da posição e desperdiçou a oportunidade.

Na altura dos 35 minutos, quando o time paranaense havia conseguido equilibrar as ações, eis que veio o segundo gol azulino, o gol da virada. Aos 39’, após falha na defesa do Operário, os jogadores azulinos não tiveram dificuldades de tocar a bola dentro da área, Dellatorre fez o pivô, Cristovam chutou e Renato Cajá só desviou para o fundo da rede: 2 a 1.

Aos 44 minutos, Gabriel cobrou uma falta para o CSA, na direção do gol, mas a defesa alvinegra afastou na primeira trave. Chegando aos 45 minutos, o árbitro decretou dois de acréscimos e, aos 47 minutos, encerrou a primeira etapa, com o CSA à frente no placar: 2 a 1.

No início da segunda etapa, uma ducha fria em cima do CSA, assim como aconteceu no começo da primeira: o gol do Operário. Aos 3 minutos, Thomaz avançou e foi derrubado do lado esquerdo da área por Cristovam e o árbitro marcou o pênalti. Aos 4’, Paulo Sérgio, ex-CSA, cobrou, tirando totalmente de Lucas Frigeri, e empatou a partida: 2 a 2. O jogador não comemorou o gol, em respeito à sua passagem pelo time azulino.

Aos 7 minutos, Gabriel recebeu a pelota dentro da área do Operário, cortou bonito e soltou uma bomba, mas Thiago Braga espalmou para escanteio. Depois que levou o segundo gol, o CSA passou a ficar envolvido pelo adversário e não conseguia mais acertar o pé. A boa oportunidade só aconteceu aos 20 minutos. Após fazer tudo certo no lance, Gabriel tocou para Castilho, mas o atacante se atrapalhou todo e caiu, sem conseguir finalizar, e a boa chance foi desperdiçada.

Com as mudanças feitas pelo técnico Mozart, o time azulino até que deu uma melhorada e passou a pressionar. Aos 24 minutos, Gabriel recebeu de Geovane, tocou para Ernandes, que preferiu finalizar, mas a bola subiu muito, fora da direção do gol. Mais uma oportunidade jogada no lixo.

Como quem não faz, leva, o Operário chegou ao seu terceiro gol na partida. Aos 30 minutos, Rafael Chorão cruzou para Rodrigo Pimpão (também ex-CSA) chegar e meter de cabeça no fundo da rede, virando o placar. Assim como Paulo Sérgio, Pimpão também não comemorou o seu gol: 3 a 2.

A partida chegava aos 37 minutos e o Operário ficou mais cauteloso, segurando o resultado. Vale lembrar que essa foi apenas a segunda vitória da equipe paranaense neste returno da Série B. Aos 39’, em mais uma finalização de Pimpão a bola foi fraca e facilitou a vida de Frigeri. CSA estava totalmente atordoado em campo.

E o Operário ainda fez o quarto gol. Foi aos 42 minutos. A defesa do CSA morreu na partida e Pimpão marcou, mesmo após Frigeri defender: 4 a 2. O árbitro deu quatro minutos de acréscimos e, aos 49’, ele encerrou a partida. Sob vaias da sua torcida, o CSA sofreu uma dura derrota dentro de casa, a segunda seguida.

Ficha Técnica

CSA – Lucas Frigeri; Cristovam (Éverton Silva), Lucão, Matheus Felipe e Ernandes; Geovane, Yuri (Bruno Mota), Gabriel e Renato Cajá (Didira); Iury Castilho e Dellatorre. Técnico: Mozart Santos.

Operário – Thiago Braga; Alex Silva (Lucas Mendes), Odivan, Reniê e Djalma Silva; Leandro Vilela, Pedro Ken (Rafael Longuine) e Marcelo Oliveira (Rafael Chorão); Thomaz (Fabiano), Felipe Garcia (Rodrigo Pimpão) e Paulo Sérgio. Técnico: Ricardo Catalá.

Árbitro central – Dewson Fernando Freitas da Silva (CBF-PA).

Assistentes – Luis Diego Nascimento Lopes (CBF) e Bárbara Roberta da Costa Loiola (FIFA).

Quarto árbitro – Márcio dos Santos Oliveira (CBF-AL).

VAR – Jean Pierre Gonçalves Lima (CBF-RS)

Auxiliar do VAR – Lucio Beiersdorf Flor (CBF-RS).




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