MEC inicia consulta pública sobre o Novo Ensino Médio

 Pasta publicou nesta segunda-feira (24) os detalhes sobre os mecanismos de consulta

O 15 de março fica marcado como dia de forte mobilização social em defesa da escola pública e do direito dos trabalhadores a aprender conhecimentos científicos - Equipe de Comunicação do Levante Popular da Juventude

O Ministério da Educação anunciou nesta segunda-feira (24) os instrumentos que serão utilizados na Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. 

Todos os interessados podem dar sua opinião sobre o Novo ensino Médio por meio da plataforma Participa+. Essa consulta já está aberta. Além disso, haverá webinars, audiências públicas, consulta online direcionada para integrantes das comunidades escolares - estudantes, professores e gestores -, grupos focais e outros espaços.

A consulta foi anunciada em março como resposta às demandas de estudantes e professores pela revogação da Reforma do Ensino Médio, aprovada por meio de Medida Provisória pelo Governo Temer. A nova organização da última etapa da educação básica vem recebendo críticas por retirar disciplinas básicas do currículo e não garantir a liberdade de escolha para os estudantes.

Além disso, os itinerários formativos oferecidos pelas escolas são, na maior parte das vezes, disciplinas de baixa complexidade, que não levam à formação profissional nem preparam para a universidade. 

Os instrumentos previstos são:

- cinco webinários transmitidos via YouTube
- audiências públicas regionais
- coleta de manifestações pela plataforma Participa + Brasil, do Governo Federal;
- consulta online com 100 mil representantes da comunidade escolar;
- grupos focais e oficinas, pesquisa quantitativa e qualitativa, com aplicação de questionário com amostra representativa de todas as unidades da Federação; 
- reuniões com equipes técnicas de secretarias estaduais de educação, representações dos movimentos de estudantes e profissionais do ensino médio;
- seminários e escutas a especialistas.  

A consulta pública vai até 6 de junho, com possibilidade de prorrogação, se necessário.

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