Após dois meses nos postos, apenas 17% do público esperado tomou a vacina bivalente
Governo Federal prepara campanha de conscientização sobre a importância da imunização
A vacina bivalente para o combate da covid-19 foi tomada por apenas 17% do público-alvo da medicação desde que chegou aos postos de vacinação, em 17 de fevereiro.
Idosos com mais de 60 anos, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, gestantes, trabalhadores da Saúde e presos formam o primeiro grupo a receber o imunizante bivalente. O Ministério da Saúde prorrogou por tempo indeterminado a campanha de vacinação.
Em entrevista ao site UOL, Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, culpou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela baixa adesão à campanha.
"Enquanto [o governo anterior] oferecia vacina, havia um discurso oficial contra a credibilidade delas, o que alimentou um movimento que perdura até hoje. A gente imaginava que enfrentaria muita dificuldade, havia muita gente jogando contra. E, de fato, o número demonstra o tamanho da resistência criada.”, explicou Gatti.
Em 2023, cerca de 4,7 mil brasileiros morreram em decorrência das complicações da Covid-19. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 80% das vítimas tinham mais de 60 anos.
O governo federal prepara uma campanha de conscientização sobre a importância das vacinas que deve circular em todo o país em breve. O foco deve ser o calendário de vacinação das crianças, mas terá informações sobre os imunizantes para covid-19.
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