CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro é formalizada no Congresso; confira os próximos passos

 Partidos vão definir integrantes da comissão: serão 16 deputados e 16 senadores titulares

Presidente do Senado conduziu a sessão do Congresso que confirmou a abertura da CPMI nesta quarta-feira (26) - Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os atos golpistas de 8 de janeiro está formalmente criada. A confirmação veio na tarde desta quarta-feira (26), quando o presidente do Senado e do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu em plenário o requerimento para abertura das investigações. Os partidos, agora, se organizam para os próximos passos.

A CPMI vai contar com 32 parlamentares titulares, sendo 16 deputados federais e 16 senadores, além de 9 suplentes de cada casa. A distribuição dessas vagas vai seguir a proporcionalidade dos partidos, federações e coligações. O cálculo ainda não foi fechado e não foi divulgado prazo para que isso aconteça.

Deputados e senadores terão de entrar em acordo para definir qual casa indicará o presidente da CPMI e o relator. O Senado ficará com um dos cargos; a Câmara, com o outro. São duas posições chave, já que uma (presidência) determina o ritmo dos trabalhos; e a outra (relatoria), a linha que será adotada na investigação.

Depois dessas definições será agendada a primeira sessão da Comissão, que vai contar com as eleições internas para cada um dos cargos. Está previsto inicialmente um período de trabalho de 120 dias para a CPMI, mas esse período pode ser prorrogado por mais 60 dias. O resultado final é um relatório, que será encaminhado aos plenários das duas casas legislativas, e pode ser enviado também ao Ministério Público, que pode acionar a Justiça contra os investigados.

A criação do CPMI foi uma aposta do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em busca de uma narrativa paralela sobre os episódios de 8 de janeiro e tudo aquilo que aconteceu antes, culminando com os ataques, na tentativa de desestabilizar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A posição do governo petista era de tentar desmobilizar a criação da Comissão, que pode tirar o foco de projetos prioritários que precisam ser debatidos no Congresso. Entretanto, isso mudou depois da última semana, depois que a CNN Brasil divulgou imagens até então inéditas do dia dos ataques.

As gravações mostraram o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, circulando pelo Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, horas depois do início do quebra-quebra bolsonarista. A divulgação das imagens fez com que Gonçalves Dias deixasse o governo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SERIE B: NÁUTICO VENCE E MANTÊM O TOPO E VASCO SÓ EMPATA

Baianão 2022: Vitória e Atlético de Alagoinhas não saem do zero no Barradão. Hoje é a vez do Bahia. Confira

Paulistão 2022: todos os visitantes venceram neste domingo. Confira os resultados e a classificação

Copa do Mundo Feminina começa nesta quinta (20) com jogo às 4h: veja os horários dos jogos

Pistoleiros atacam indígenas Pataxó, na Bahia. Famílias deixam suas casas para se esconder na mata

Justiça adia julgamento de indenização de fotógrafo que perdeu o olho por tiro da PM

Justiça do RJ ouve Suel, envolvido na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

Copa do Nordeste 2023: Leão empata no Barradão. Hoje tem Tricolor de Aço e tem Carcará. Confira

Série A: Juventude vence Bragantino e complica o Bahia. Fla vence Ceará e adia título do Galo. De olho na Libertadores, América-MG vence Chape. Cuiabá perde para o Palmeiras e continua correndo riscos

Série A: Galo visita Bahia e pode ser campeão brasileiro hoje. Grêmio tenta respirar recebendo o São Paulo. Athletico-PR e Cuiabá jogam para fugir do Z4. Sport, rebaixado, recebe a visita do Fla