Como Lula imagina que poderá vencer a eleição do ano que vem
A polarização, segundo ele, é entre quem quer o fascismo e quem quer a democracia
Em cinco mensagens postadas, ontem, em sequência no Twitter, ele revela o caminho das pedras.
1 – Minha mãe dizia: quando um não quer, dois não brigam. Eu fiquei preso 580 dias, mas não posso ficar alimentando ódio contra quem falou bobagem de mim. Vou conversar com todo mundo.
2 – Quando chegar em julho de 2022, vocês vão ver quantos do Centrão vão continuar com o Bolsonaro e quantos vão pular do barco para tentar se salvar. Como não tem muitos partidos ideológicos no Brasil, muitos pensam eleitoralmente nas cidades deles.
3 – E vamos conversar com todo mundo. Não pergunto para a pessoa se ela tá no Centrão ou não, quero ouvir de cada um qual é o compromisso que a pessoa tem com o Brasil. Eu quero saber se eles estão conformados com esse tanto de gente na rua, com esse tanto de gente passando fome.
4 - – Não vou perguntar se a pessoa é de direita ou de esquerda, vou perguntar se é humano. Se é civilizada. Meu lema é o diálogo. É urgente cuidar do Brasil. Por isso, em cada estado que eu chego peço para reunir os partidos para a gente conversar.
5 – E daí a polarização é entre o fascismo e a democracia. E acho que a gente tem que polarizar mesmo. Quem quiser escolher o fascismo vai escolher.
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