Em declaração final, G77 rejeita 'monopólios digitais' e pede 'reforma' do sistema financeiro

 Evento em Havana termina com documento que também destaca o papel da tecnologia para o desenvolvimento

Cúpula do G77 em Havana

Em sua declaração final, a Cúpula do G77+China destacou a importância da tecnologia para o desenvolvimento, os impactos da mudança climática e defendeu uma reforma do sistema econômico internacional. O evento terminou neste sábado (16) em Havana, a capital de Cuba, e contou com a presença do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outros presidentes da América Latina, África e Ásia.

"Salientamos a necessidade urgente de uma reforma abrangente da arquitetura financeira internacional e de uma abordagem mais inclusiva e coordenada à governação financeira global, com maior ênfase na cooperação entre países, nomeadamente através do aumento da representação dos países em desenvolvimento nos órgãos globais de decisão e de elaboração de políticas que contribuirá para aumentar as capacidades dos países em desenvolvimento para acessar e desenvolver a ciência, a tecnologia e a inovação", diz a Declaração de Havana.

Na declaração final da cúpula, também há uma critica contra os "monopólios digitais' e "outras práticas desleais que dificultam o desenvolvimento tecnológico dos países em desenvolvimento".

Além disso, o texto ataca as "sanções" e "ações econômicas coercitivas" contra países em desenvolvimento. "Enfatizamos que tais ações não só prejudicam os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e no direito internacional, mas também impedem gravemente o avanço da ciência, da tecnologia e da inovação e a plena realização do desenvolvimento econômico e social, particularmente nos países em desenvolvimento."

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou na abertura da cúpula, na sexta-feira (16), que um dos objetivos do evento era buscar posições comuns para que os países do Sul Global levassem seus pleitos para outros fóruns internacionais. No mesmo dia, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ressaltou que "os sistemas e as estruturas globais falharam" com os países do Sul Global.

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