Bolsonaro e Michelle se calam em depoimento à PF no caso das joias; Cid pai e filho falam

 Advogados da família Bolsonaro alegam que caso não deve ser julgado pelo STF; Wajngarten e Câmara também silenciam

Ex-primeira-dama e ex-presidente evitaram responder às perguntas da PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro, ficaram em silêncio em depoimentos à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (31) sobre o caso da venda de joias. O advogado Fábio Wajngarten e os militares Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti, que foram assessores de Bolsonaro, também não depuseram – por outro lado, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, Mauro Lourena Cid, falaram aos policiais.

Para não depor, Bolsonaro, Michelle, Wajngarten, Câmara e Crivelatti se ampararam no argumento de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que o caso não deveria tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), e sim na primeira instância do judiciário.

"Desta forma, considerando ser a PGR a destinatária final dos elementos de prova da fase inquisitorial para formação do juízo de convicção quanto a elementos suficientes ou não a lastrear eventual ação penal, os peticionários, no pleno exercício de seus direitos e respeitando as garantias constitucionais que lhes são asseguradas, optam por adotar a prerrogativa do silêncio no tocante aos fatos ora apurados", disse nota assinada pelo conjunto de advogados de Bolsonaro e Michelle.

Ao declarar que Wajngarten não deporia, o advogado que o representa, Eduardo Kuntz, afirmou em nota que ele "permanece inteiramente à disposição para prestar eventuais esclarecimentos, desde que sejam observadas as regras instransponíveis do devido processo legal, ampla defesa, de competência de suas prerrogativas profissionais como advogado e, ainda, respeitado o seu domicílio, que é na Capital Paulista". Curiosamente, Wajngarten assina o documento entregue pela defesa de Bolsonaro e Michelle para justificar a recusa deles a depor.

Família Cid depõe

Se alguns se recusaram a depor nesta quinta-feira, o mesmo não aconteceu com Mauro Cid, e seu o pai, Mauro Lourena Cid. Eles estavam entre as pessoas convocadas para falar à PF de maneira simultânea, com o objetivo de identificar possíveis contradições entre as versões apresentadas. 

De acordo com o UOL, pai e filho depuseram por várias horas nesta quinta. Eles foram ouvidos pela PF em Brasília. A TV Globo apurou que o advogado Frederick Wassef, também convocado, permanecia na sede da PF em São Paulo à tarde, o que indica que ele não tinha se recusado a depor.

"Estou absolutamente tranquilo, jamais cometi qualquer irregularidade ou ilícito e tenho sido vítima de fake news por parte de alguns jornalistas", declarou Wassef à CNN ao chegar à sede da PF.

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