Advogada alvo da Operação Lesa Pátria se entrega à PF em Brasília

 Advogada é suspeita de recolher aparelhos celulares de golpistas para dificultar investigações

Atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília

Alvo de um mandado de prisão na 17ª fase da Operação Lesa Pátria, a advogada Marinalva de Jesus Brito, do Distrito Federal, se entregou na sede da Polícia Federal na noite desta quarta-feira (27). Conhecida como "doutora Nalva", ela é conselheira da Subestação da OAB de Águas Claras e suspeita de atuar para recolher os aparelhos celulares dos manifestantes após os protestos e, assim, dificultar as investigações sobre os envolvidos nas depredações golpistas de 8 de janeiro.

Além dela, também foram detidos nesta quarta-feira o investigado Aildo Francisco, conhecido como Bahia, que fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais sentado na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no dia dos protestos; e Basília Batista, que havia sido detida no dia 9 de janeiro, mas depois liberada.

Além disso, a PF também cumpriu, nesta quarta-feira, outros dez mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos de participar, financiar e instigar os atos golpistas. As ações foram realizadas nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal.

Ao G1, o advogado Alexandre Carvalho, que defende Margarida Marinalva, classificou como injusta a prisão dela. "Ela pegou uma média de 20 clientes. Essas pessoas entregaram seus celulares a ela, que comunicou ao juiz. Algumas semanas depois, o ministro Alexandre [de Moraes] mandou fazer busca e apreensão na casa dela", disse o defensor.

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