Desde 2021, MPF denunciava desvios na compra de remédios para yanomami

 O Ministério Público Federal (MPF) já apontava para uma crise de saúde na TI Yanomami pelo menos desde 2021, com registros de desnutrição, mortalidade infantil e malária. Um relatório de novembro daquele ano cobrou ações do Ministério da Saúde para melhorar o atendimento em saúde aos indígenas, segundo apuração do Metrópoles.

O documento, assinado pelos procuradores da República de Roraima, Alisson Marugal, e do Amazonas, Fernando Merloto Soave, informou que naquele ano a taxa de mortalidade atingiu o pior nível em mais de 10 anos e aproximadamente 50% das crianças até cinco anos tinham quadro de desnutrição.

No ano passado, uma operação da Polícia Federal (PF) e do MPF investigou suspeitas de desvio de recursos que seriam utilizados para adquirir remédios para a Terra Indígena Yanomami. Somente cerca de 30% dos medicamentos teriam sido de fato entregues.

"Dados relativos à cobertura de tratamento para verminose demonstram que o esquema implementado no DSEI-Y deixou 10.193 crianças desassistidas, aprofundando a tragédia humanitária dos Yanomami", diz o MPF.

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