Militares da Presidência estiveram em atos golpistas

 A informação consta em um relatório produzido pelo Ministério da Justiça

Alguns militares, que estavam alocados principalmente no GSI, também participaram de grupos de WhatsApp com mensagens antidemocráticas - AFP

Pelo menos oito militares que trabalhavam na Presidência da República durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participaram de atos golpistas no acampamento de bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, de acordo com um relatório do Ministério da Justiça ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso.

Alguns militares, que estavam alocados principalmente no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), também participaram de grupos de WhatsApp em que a troca de mensagens apontavam para ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e conteúdo antidemocrático.

Nos grupos, imagens dos militares sem farda circulam entre as mensagens, encorajando os colegas a participarem dos atos com seus familiares.

Em uma das fotos estão o major Alexandre Nunes, identificado como pertencente ao Exército, que teria afirmado que Lula não subiria a rampa; o sargento da Marinha Márcio Valverde; e outro que se identifica como como sargento Azevedo, da Aeronáutica.  

Outro que aparece nos grupos é Ronaldo Ribeiro Travasso, que afirmou que dispararia um tiro contra o próprio irmão caso o mesmo fizesse o L. "Não tô falando isso de brincadeirinha, não, é sério. Quem faz o L é terrorista. Tem que morrer mesmo, ou mudar ou morrer, porque não tem jeito uma pessoa dessa", diz Travasso.

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