Lula exonera servidores de saúde indígena

 As exonerações ocorrem em meio à divulgação da situação de abandono que vive a Terra Indígena Yanomami

Lula afirmou que o abandono do povo Yanomami é “um crime premeditado” e um “genocídio” provocado por Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta segunda-feira (23), 10 coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde, que estavam alocados em cargos em Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas.

As exonerações ocorrem em meio à divulgação da situação de abandono que vive a Terra Indígena Yanomami, entre Roraima e Amazonas. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 99 crianças do povo Yanomami entre um e quatro anos morreram em 2022 devido aos impactos do avanço do garimpo ilegal na região, como desnutrição, pneumonia e diarreia.


Lula durante visita à Terra Indígena Yanomami, em Roraima

A situação levou o governo federal a decretar Emergência em Saúde de Importância Nacional (Espin) no território. Lula afirmou que o abandono do povo Yanomami é "um crime premeditado" e um "genocídio" provocado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente relatou brevemente a situação em que se encontram os indígenas yanomami. "Adultos com peso de crianças, crianças morrendo por desnutrição, malária, diarreia e outras doenças. Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de 5 anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos 4 anos, com doenças que poderiam ser evitadas", disse o petista.

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