Juiz coloca Tacla Duran em programa de proteção de testemunhas
Duran entrega áudios e vídeos à justiça
Tacla Duran
O novo juiz repsonsável pela operação Lava Jato, Eduardo Appio, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, incluiu o advogado Rodrigo Tacla Duran no programa de proteção a testemunhas do governo federal, nesta segunda-feira (27).
A determinação ocorreu depois que Duran prestou depoimento à Polícia Federal no qual reiterou as acusações contra advogados próximos à deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP), esposa do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
"O acusado está sendo encaminhado ao programa federal de testemunhas protegidas por conta do grande poderio político e econômico dos envolvidos, sendo certo que toda e qualquer medida somente será apreciada por esse juízo federal em caso de risco concreto à vida e/ou segurança das testemunhas e autoridades envolvidas", escreveu Appio na decisão.
No depoimento, Duran afirmou ter pagado 613 mil dólares a advogados ligados a Rosangela Moro, que seira uma parcela de de um total de 5 milhões de dólares exigidos para fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Ao não cumprir o restante das parcelas, Taclan Duran disse que teve a sua prisão preventiva decretada por Moro.
A negociação teria o aval ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e teria sido apresentada pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, sócio de Rosangela Moro.
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