Randolfe tenta diálogo entre Marina Silva e Lula; Bolsonaro desautoriza Mourão: ronda política

 Confira quais são as principais notícias que envolvem figuras políticas nesta sexta-feira (25)

Randolfe Rodrigues: "A aproximação de Marina é um sonho acalentado por mim"                                                                    

A coordenação da pré-campanha de Lula (PT), tenta aproximar o petista à ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede-AC). Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, o ex-vice-presidente da CPI da Pandemia pretende mediar um encontro entre ambos nas próximas semanas.  

"A aproximação de Marina é um sonho acalentado por mim, pelo [ex-senador] Cristovam Buarque, pelo [ex-deputado federal] Maurício Rands, pelo [ambientalista] Pedro Ivo, pela [empresária] Rosângela Lyra, por todos", afirmou o senador. Todos os nomes citados são de coordenadores do movimento "Lula no Primeiro Turno".


Lula e Marina Silva se afastaram após a saída dela do Ministério do Meio Ambiente, no segundo governo Lula 

Marina Silva já se mostrou favorável à formação de uma federação junto ao PSOL, o que deve levar ao apoio à candidatura do ex-presidente Lula. Mas, ao lado de Heloísa Helena, porta-voz da Rede, Silva já indicou que apoiará Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno das eleições presidenciais. Recentemente, Heloísa Helena e Marina Silva reivindicaram a inclusão de cláusula no estatuto da federação que garanta o direito de apoiar candidaturas de fora do bloco.

Ainda assim, Randolfe Rodrigues afirma que é importante que Lula e Marina Silva dialoguem. 

Desautorizado 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) desautorizou as falas do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sobre a invasão da Rússia na Ucrânia, durante sua tradicional transmissão ao vivo de quinta-feira em sua página no Facebook

"Deixar bem claro: o artigo 84 diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso – e falou mesmo, eu vi as imagens – está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa", disse Bolsonaro. 

"Só para vocês terem uma ideia. Não é combinado, é acertado naturalmente, quando é que eu falo qualquer coisa sobre esse problema Rússia e Ucrânia? Eu falo depois de ouvir o ministro Carlos França, das Relações Exteriores, e o Braga Netto. E ponto final. Se for o caso, convido mais algum ministro para a gente tomar uma... para eu tomar uma decisão. (...) Então, quem fala dessas questões chama-se Jair Messias Bolsonaro. E quem dúvida disso pode procurar o artigo 84. Mais ninguém fala. Quem está falando está dando peruada naquilo que não lhe compete." 


Bolsonaro e Mourão 

Mais cedo, Mourão disse que os países ocidentais deveriam responder com mais força à invasão ao território ucraniano. “Tem que haver o uso da força. Realmente um apoio à Ucrânia maior do que o que está sendo colocado. Essa é a minha visão”, disse a jornalistas ao chegar no gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Se o mundo ocidental, pura e simplesmente, deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo vai ser a Moldávia, depois os estados bálticos e depois sucessivamente. Igual a Alemanha hitlerista fez no final dos anos 30”, afirmou. “O Brasil deixou muito claro que respeita a soberania da Ucrânia.” 

De volta aos noticiários 

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu derrubar o sigilo de uma investigação derivada da CPI da Pandemia, que envolve o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). A decisão se deu a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras. 


Deputado Ricardo Barros rodeado por senadores bolsonaristas, em entrevista coletiva, durante a CPI da Pandemia

“Defiro o requerimento da Procuradoria-Geral da República, nos termos em que formulado, uma vez que não se justifica o sigilo, nesses autos, de documentos cuja apuração e/ou colheita pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia se deu em publicidade e também de documentos que eventualmente constem, ou venham a constar, neste feito que não sejam acobertados por sigilo legal”, decidiu Marques. 

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