Moraes questiona viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia e Aras investiga Moro: ronda política

 Confira quais são as principais notícias que envolvem figuras políticas nesta quinta-feira (24)

Carlos Bolsonaro esteve na comitiva presidencial, na semana passada, na Rússia                                                                 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quarta-feira (23) que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre a investigação da viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), à Rússia, na comitiva presidencial, na semana passada. Aras tem até cinco dias para se manifestar sobre o caso. 

O pedido de investigação foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). De acordo com o parlamentar, a suspeita é que Carlos tenha ido à Rússia para obter informações sobre o aplicativo de mensagens Telegram, utilizado largamente pela família Bolsonaro e na difusão de notícias falsas. 

A comitiva foi reduzida a pedido do Kremlim, deixando de levar três ministros de Estado. A presença de Carlos e do assessor presidencial Tércio Arnaud, suspeito de compor o chamado "gabinete do ódio" no Palácio do Planalto foi mantida, no entanto.

PGR X Moro 

A Procuradoria-Geral da República irá buscar indícios de crimes supostamente cometidos pelo pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos) nas delações premiadas feitas nos últimos anos pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo apuração da CNN Brasil. 

A decisão pelo pente-fino foi tomada pelo grupo de procuradores designados pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, depois que o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), encaminhou o pedido de bloqueio de bens de Moro (Podemos).  


Pré-candidato à Presidência, Sergio Moro / Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O TCU também decidiu compartilhar com a PGR os documentos acerca dos valores recebidos por Moro enquanto funcionário da empresa de consultoria estadunidense Alvarez & Marsal (A&M), que é administradora judicial de empresas que foram investigadas pela Operação Lava Jato.   

O ministro Bruno Dantas afirma, no despacho, que os fatores precisam “ser mais bem apurados”. “Se por um lado, a documentação já constante dos autos ainda não caracteriza as irregularidades apontadas na inicial, ela é mais do que suficiente para justificar a continuidade das investigações”, escreveu.  

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