Moraes, do STF, manda Bolsonaro depor presencialmente na PF nesta sexta

 Todos aguardam se o presidente cumprirá ou não a intimação 

***FOTO DE ARQUIVO*** BRASÍLIA, DF, 12/01/2022 - O presidente Jair Bolsonaro (PL). (Foto: Antonio Molina/Folhapress)


O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo TribunalFederal), intimou o presidente Jair Bolsonaro (PL) para que preste depoimento nesta sexta-feira (28) em inquérito que apura vazamento de investigação da Polícia Federal.  

De acordo com o ministro, como Bolsonaro não indicou local, dia e horário dentro do prazo para ser ouvido pelos policiais, ele terá que comparecer na sede da PF no Distrito Federal para o interrogatório.

A AGU (Advocacia-Geral da União) havia pedido ao ministro para que o presidente não fosse ouvido na investigação. 

Em sua argumentação, porém, o ministro nega a solicitação e afirma que "será o investigado quem escolherá o 'direito de falar no momento adequado' ou o 'direito ao silêncio parcial ou total'; mas não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais durante a investigação criminal ou a instrução processual". 

Além de intimar o presidente por meio da AGU, que faz a defesa jurídica do governo, o ministro também determinou o levantamento do sigilo dos autos do inquérito. Após o depoimento, a PF deverá concluir a investigação. 

No ano passado, a Polícia Federal instaurou esse inquérito para saber como vazou investigação sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro para levantar a tese de fraude na eleição de 2018 em entrevista no dia 4 de agosto. 

Além da responsabilidade pela divulgação dos documentos, a PF pretendia apurar como o deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso, soube da existência do caso sigiloso em andamento no órgão. 

A apuração foi solicitada pelo TSE e sua abertura foi ordenada por Alexandre de Moraes. O ministro do STF entendeu que o caso tem relação com o inquérito das fake news e se manteve como relator do caso. 

Bolsonaro acessou os dados sobre o ataque ao sistema do TSE porque Filipe Barros fez um pedido de acesso à investigação ao delegado Victor Feitosa Campo, da superintendência da PF no DF.

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