Carlos Bolsonaro perde renovação de porte de arma após negativa da PF
Ele possui uma pistola Glock 9 mm, mas está com o porte vencido
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu a renovação de porte de arma, na última sexta-feira (21). Ele possui uma pistola Glock 9 mm, mas está com o porte vencido.
No pedido feito à Polícia Federal do Rio de Janeiro no início de julho, Carlos argumentou que continua preenchendo o requisito da "efetiva necessidade" por ser vereador e considerar o cargo uma atividade de risco. Ele também afirmou que sua integridade física está ameaçada, segundo documento obtido pelo G1.
A PF, no entanto, entendeu que as ameaças e os riscos supostamente inerentes ao cargo de vereador não foram comprovados. Se a renovação fosse aprovada, o porte seria válido por mais cinco anos. Para quem tem autorização, a legislação permite ao cidadão “transportar e trazer consigo uma arma de fogo, de forma discreta, fora das dependências de sua residência ou local de trabalho”.
Logo após a negativa, Carlos Bolsonaro se posicionou em seu perfil no Twitter. “Contra fatos não há argumentos: Primeiro, antigo filiado do PSOL, braço do PT tenta matar meu pai. Em seguida, as constastes ameaças à nossa integridade física aumentam, fatos vistos aos olhos de todos ao longo dos anos. Depois, retiram a segurança e a negativa dos veículos blindados a serem utilizados pelo ex-presidente. Agora, essa questão do porte de arma. A conclusão é de vocês.”
Para conseguir a autorização, é necessário “demonstrar a efetiva necessidade de portar arma de fogo por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física, por meio de declaração onde conste a descrição detalhada das circunstâncias fáticas enfrentadas, das atividades exercidas e dos critérios pessoais do requerente, especialmente os que demonstrem os indícios de riscos potenciais à sua vida, incolumidade ou integridade física”, de acordo com a legislação.
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