Olimpíadas de Tóquio: quanto ganha cada vencedor de ouro, prata e bronze

Os jogos das Olimpíadas de Tóquio 2020 começaram, e muitos atletas estão dando o máximo para subir ao pódio. Não somente para conquistar uma medalha. Mas também para ganhar dinheiro.

A prática do reconhecimento pecuniário quando um atleta ganha uma medalha em Olimpíadas faz parte há muito tempo dos incentivos concedidos pelas federações esportivas do mundo todo.

Com modalidades diferente dependendo do país e também com detalhes curiosos.

Em termos absolutos, o Brasil é uma das nações que menos paga seus atletas quando ganham medalhas olímpicas.

Entretanto, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) decidiu aumentar de forma expressiva o pagamento para cada medalhista, chegando a multiplicar até 42 vezes o valor se comparado com as Olimpíadas de Rio 2016.

Para a Olimpíada de Tóquio 2020 o COB anunciou que os medalhistas individuais receberão:

  • R$ 250 mil em caso de medalha de ouro;
  • R$ 150 mil em caso de medalha de prata;
  • R$ 100 mil em caso de medalha de bronze;

Por sua vez, as equipes até seis atletas receberão:

  • R$ 500 mil em caso de medalha de ouro
  • R$ 300 mil em caso de medalha de prata
  • R$ 200 mil em caso de medalha de bronze

Por fim, as equipes com mais de seis atletas receberão:

  • R$ 750 mil em caso de medalha de ouro
  • R$ 450 mil em caso de medalha de prata
  • R$ 300 mil em caso de medalha de bronze

Na edição realizada no Rio há cinco anos, o COB pagou R$ 35 mil aos brasileiros que subiram ao pódio individualmente, independentemente da medalha conquistada, e R$ 17,5 mil para quem ganhasse uma medalha em esportes coletivos.

Nas Olimpíadas carioca, o Brasil conquistou 19 medalhas:

  • sete de ouro
  • seis de prata
  • seis de bronze

terminando em 13º lugar no quadro geral.

Com isso, no total o pagamento foi de cerca de R$ 1,5 milhão

Olimpíadas podem gerar um pagamento de R$ 5,5 milhões

Esse aumento dos valores poderia representar esforço econômico consistente para o COB.

Se o Brasil realizar o mesmo resultado do que no Rio 2016, o valor pago para os atletas será superior a R$ 5,5 milhões.

“Essa premiação é oriunda de recursos privados do COB e é fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia. Desejo a todos um excelente trabalho e tenham em mente, em primeiro lugar, a saúde de vocês”, disse Paulo Wanderley Teieira, presidente do COB, falando com os atletas antes do começo das Olimpíadas.

O pagamento para os atletas tinha sido suspenso após os jogos de Athenas 2004 e retomados há cinco anos.

O objetivo do COB é posicionar o Brasil entre os dez melhores países do mundo no ranking de medalhas.

Cingapura é o país que paga mais

O país que mais pagará para seus atletas é Cingapura, com US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) por cada ouro, US$ 500 mil pela prata e 250 mil pelo bronze.

Seguido pela Indonésia (respectivamente US$ 746 mil, US 378 mil, US 188 mil) e Cazaquistão (US$ 250, US$ 150 e US$ 75).

Por incrível que pareça, uma potência esportiva como a Grã-Bretanha não está incluída nesse ranking.

Isso pois Londres não prevê bônus específicos para cada medalha. Mas a cada ano o Reino Unido gasta cerca de US $ 162 milhões (em parte oriundos dos recursos das loterias) para financiar atletas de esportes olímpicos e paraolímpicos.

Em suma as Olimpíadas também têm seus custos. Não somente de infraestrutura, mas também de “capital humano”. 

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