Justiça do RJ ouve Suel, envolvido na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

 Vereadora e viúva de Marielle, Monica Benicio prestou depoimento como testemunha do Ministério Público

suel marielle
Denunciado está preso no Complexo Federal da Papuda, em Brasília, e depôs por videoconferência - Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro iniciou nesta terça-feira (10) a audiência de instrução e julgamento do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel. Ele está preso desde julho e foi denunciado pelos crimes de homicídio e receptação por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Além do denunciado, que está preso no Complexo Federal da Papuda, em Brasília, e participa por videoconferência, a Justiça ouve testemunhas do Ministério Público do Rio, que denunciou Suel, e da defesa do denunciado.

Mais cedo, a vereadora e viúva de Marielle, Monica Benicio (PSOL), afirmou, na condição de testemunha, que a ex-parlamentar nunca se sentiu ameaçada, mesmo sendo crítica de temas como segurança pública e defensora de direitos humanos. Após o depoimento, Monica disse a jornalistas que espera não chegar a mais um 14 de março, completando seis anos da morte de Marielle, sem resposta.

Também prestaram depoimento como testemunhas do MP-RJ a viúva Agatha Arnaus, mulher do motorista Anderson Gomes, e Fernanda Chaves, assessora parlamentar de Marielle e única sobrevivente do crime, já que estava no carro da vereadora. As duas testemunhas também afirmaram que não havia perigo de ameaça nos meses que antecederam a morte de Marielle e Anderson.

Relembre o caso

O nome de Maxwell foi citado pelo ex-PM Élcio de Queiroz em delação premiada com a Polícia Federal e com o MP-RJ, ocasião em que deu detalhes do atentado. Élcio segue preso desde 2019, assim como o ex-policial reformado Ronnie Lessa, denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MP-RJ) como executores.

Na delação, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. Maxwell teria ajudado a monitorar os passos de Marielle e participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munições usadas, assim como providenciado o posterior desmanche do carro.

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