Ministério Público do RJ acompanha investigação sobre assassinato de médicos na Barra da Tijuca

 Entre os mortos está Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP)

Médicos assassinados estavam sentados em quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ) - Reprodução/ Redes sociais

O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, determinou na manhã desta quinta-feira (5) o imediato acompanhamento das investigações sobre a morte dos médicos ortopedistas baleados na última madrugada em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. 

De acordo com o jornal O Dia, a determinação foi feita ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal. Com a livre distribuição para um promotor de Justiça natural, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) passa a acompanhar de perto as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, havia determinado que a investigação seja acompanhada pela Polícia Federal pelo fato de uma das vítimas, Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, ser irmão da deputada federal por São Paulo Sâmia Bomfim (Psol). Dino informou também que o Secretário Executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e se reunirá com a direção da PF e com o governo do estado para tratar do caso.

Entenda o caso

Diego e outros três médicos, Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, e Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foram vítimas de um ataque a tiros em um quiosque, na avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio na madrugada desta quinta-feira (5). Apenas Daniel sobreviveu. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. 

Na ocasião, três homens vestidos de preto desceram de um carro branco, que ficou estacionado do outro lado da rua do quiosque, aproximaram-se dos quatro médicos e efetuaram os disparos, sem anunciar assalto, e fugiram. Toda a ação dura menos de um minuto. Foram pelo menos 20 tiros.

O modo como foi praticado o crime aponta para indícios de execução. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) da Polícia Civil, no entanto, ainda investiga o caso. Os profissionais de saúde estavam no Rio de Janeiro para um congresso de ortopedia.

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