Em Nova York, Times Square é tomada por milhares de manifestantes pró-Palestina

 Manifestação contou com a presença de judeus ortodoxos que pedem o fim do Estado de Israel

Manifestantes cantavam "das montanhas até o mar, Palestina será livre!" - Pedro Paiva

Na tarde de desta sexta-feira (13), uma manifestação pró-Palestina, com a aproximadamente 4 mil pessoas, tomou a Times Square, em Nova York. Com cartazes e bandeiras, o manifestantes pediam "Palestina livre" e o fim do apartheid promovido pelo Estado de Israel.

Dentre os manifestantes, muito eram imigrantes ou filhos de imigrantes de países muçulmanos, mas não todos. Um grupo de judeus ortodoxos carregava bandeiras Palestinas e um cartaz que pedia o fim de Israel.

Ao microfone, um rabino disse aos manifestantes: "o chamado sionismo, uma transformação para o nacionalismo, um movimento egoísta, declarou que são os representantes do povo judeu e do judaísmo. Isso é uma farsa! Isso é repulsivo! Isso é inaceitável!."

Membros de diversas organizações políticas estiveram presente, como o People’s Forum e o PSL (Partido por Socialismo e Libertação, na sigla em Inglês). Bandeiras da Colômbia, República Dominicana e até mesmo dos Estados Unidos puderam ser vistas.

A manifestação ocorre dias após o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmar, em pronunciamento na Casa Branca, que os Estados Unidos apoiam de forma incondicional Israel. Ele já começou a cumprir a promessa de envio de munições e equipamentos militares ao país aliado.

Andrey, uma senhora que carregava uma bandeira Palestina, não se sente representada pela posição do presidente. "O que está acontecendo com o povo palestino, agora, é genocídio. Eu acho que o sionistas estão tentando criar o que parece ser a ‘solução final’ para o povo palestino, e isso é revoltante e corta o coração."

Rimon, uma mulher palestina de Jaffa (atual Tel-Aviv) que vive nos Estados Unidos, afirmou que é direito do povo palestino resistir: "agora eles dizem, oh, eles estão resistindo'. É porque roubaram o nosso país. Isso é ocupação e nós temos todo o direito de defender a nossa gente. Nós temos todo o direito de defender o nosso país. [...] se Israel viesse ocupar os EUA, Joe Biden seria o primeiro a defender o seu país".

O policiamento na região estava reforçado, a mando do prefeito Eric Adams e da governadora Kathy Hochul, ambos democratas e que também declararam apoio a Israel. Em uma esquina, um grupo pequeno de apoiadores de Israel tremulava, bandeiras do país, separados dos demais pela polícia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Secretário da Defesa viaja 60 vezes e bate recorde de uso de verba com passagens: R$ 527 mil

Baianão 2022: Vitória só empata e beneficia Barcelona de Ilhéus. Jacupa é goleado pelo Bahia e acaba a invencibilidade. Confira

Série B: Cruzeiro empata e continua próximo à zona da degola. Brusque vence e sai do Z4. Vitória só empata e continua no desespero. Ponte perde e continua perigando

Caso Marielle e Anderson: leia o depoimento de Élcio Queiroz com o relato do dia do assassinato

Chuva no litoral norte de SP: saiba como ajudar as famílias desabrigadas

Série D: em partida de ida pelas semifinais, Goleiro pega pênalti e Campinense arranca empate com Atlético-CE

Copa Verde 2023: hoje se decide os finalistas.

Guerra na Ucrânia faz preço do ouro subir e estimula retomada de garimpo ilegal no Pará

Ditadura nunca mais!

Tacla Duran acusa Moro e Dallagnol de corrupção, e denúncia vai ao STF; entenda o caso