Banco Central ignora pressão e mantém Selic em 13,75% ao ano

 Comitê de Política Monetária decidiu não mexer na taxa básica de juros pelo sétima vez seguida

Banco Central manteve juros da economia nacional entre as mais altas do mundo
Banco Central manteve juros da economia nacional entre as mais altas do mundo - Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (21) manter a taxa básica de juros, Selic, em 13,75% ao ano. É a sétima vez seguida em que o comitê resolve não alterar a taxa – apesar da pressão pela redução de diversos setores da sociedade e do governo.

A taxa de 13,75% ao ano é uma das mais altas do mundo. Está neste patamar desde agosto do ano passado. Subiu para conter a inflação, de acordo com o BC.

Naquele mês, a inflação acumulada em 12 meses estava em 8,73%. Meses antes, em maio, ela havia superado os 12% – em parte, pelos efeitos da pandemia sobre a economia.

Em maio deste ano, a inflação acumulada está na casa dos 3,96%. Isso está dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano: entre 1,75% e 4,75%.

Governo, trabalhadores e empresários ligados à indústria e ao comércio têm reivindicando a queda dos juros. Eles argumentam que a Selic no atual patamar inibe decisões de compra e investimento, comprometendo o crescimento da economia. Centrais sindicais chegaram a promover uma série de atos pedindo o corte da Selic.

Apesar disso tudo, o BC não reduziu a taxa.

Decisão esperada

Economistas já previam que a redução reivindicada não ocorreria nesta quarta. Isso, aliás, estava registrado no Boletim Focus, divulgado pelo próprio BC na segunda-feira (19).

O boletim é um compilado de expectativas de profissionais ligados ao mercado financeiro. Baseia, até certo ponto, as decisões do BC.

No boletim,economistas dos bancos estimam que a Selic mantenha-se em 13,75% ao ano até agosto, quando será reduzida em 0,25 ponto percentual. Segundo eles, no final do ano, a Selic estará em 12,25% ao ano.

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