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Ricardo Salles vira réu em ação sobre contrabando de madeira ilegal

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 O então ministro teria permitido "a representação de interesses privados em detrimento do interesse público", diz o MPF De acordo com o documento, a liberação teria ocorrido após uma reunião, em fevereiro de 2020, entre Ricardo Salles e representantes do setor madeireiro O ex-ministro do Meio Ambiente e atual deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) se tornou réu por supostamente participar de um esquema de “facilitação ao contrabando de produtos florestais” e exportação de madeira ilegal, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF) recebida pela 4ª Vara Federal/Criminal do Pará, nesta segunda-feira (28).  Na denúncia, o MPF aponta os crimes de facilitação de prática de contrabando ou descaminho, obstrução da ação fiscalizadora do Poder Público em questões ambientais e participação ou promoção de organização criminosa. O então ministro teria permitido “a representação de interesses privados em detrimento do interesse público”.  Os produtos de origem brasileira

Deputado estadual de Goiás é alvo de operação Lesa Pátria da Polícia Federal que investiga atos de 8 de janeiro

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 Suspeito de envolvimento nos atos golpistas, o nome do político ainda não foi divulgado oficialmente pela corporação Deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) é suspeito de financiar os acampamentos que abrigaram bolsonaristas às vésperas do 8 de janeiro A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (29) a 15ª fase da Operação Lesa Pátria e cumpre dois mandados de busca e apreensão contra um parlamentar estadual em Goiás, na capital Goiânia e no município de Piracanjuba. A corporação não divulgou a identidade do político, mas segundo o g1 e o Uol Notícias, trata-se do deputado Amauri Ribeiro (União Brasil-GO), ex-prefeito de Piracanjuba. Em comunicado, a PF informou que a operação tem o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília/DF. Na ocasião, as sedes dos Três Poderes (Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal) foram invadidas e houve depredação do patrim

Zanin vota contra descriminalização, e Mendonça pede vista; julgamento sobre porte de drogas segue sem decisão no STF

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 Voto de ministro indicado por Lula supreende e, por enquanto, é o único divergente Votação foi retomada - e novamente interrompida - nesta quinta-feira - Reprodução/TV Justiça A conclusão da votação sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio no Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a ser adiada. Um pedido de vista feito pelo ministro André Mendonça postergou o resultado por até 90 dias. A sessão foi marcada por voto contrário à descriminalização dado pelo ministro Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Corte. Zanin é, por enquanto, o único ministro do Supremo a divergir sobre o tema. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso já tinham registrado seus votos favoráveis à descriminalização do porte de maconha. A ministra Rosa Weber, que está em vias de se aposentar, adiantou o voto após o pedido de vista de Mendonça e também se posicionou a favor da descriminalização. A discussão sobre o tema no STF

Lula chega em Angola para recuperar o tempo perdido no mercado africano

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 Países de médio porte e grandes potências firmaram parcerias sólidas enquanto o Brasil fechava os olhos para a África Lula cumprimenta o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, na cúpula do Brics (entre eles, o chinês Xi Jinping): para o brasileiro, é "inaceitável" ter uma relação comercial tão fraca com a África O presidente Lula chegou na noite desta quinta-feira (24) em Angola com a expectativa de ampliar a cooperação com o continente africano. A corrente de comércio do Brasil com a região cresceu 33,7% em 2022 (total de 21,3 bilhões de dólares), quando comparada a 2021 (US$ 15,9 bilhões). Ainda assim, está muito aquém de 2012, quando era de quase US$ 30 bilhões. Lula está em solo africano desde o começo da semana para participar da cúpula do Brics, em Joanesburgo. No dia em que chegou à capital sul-africana, o presidente brasileiro classificou como “inaceitável” o estágio atual das trocas comerciais entre os dois países. Chamou, ainda, de “ambicioso” o projeto de zona

Mauro Cid se nega a responder perguntas na CPI dos Atos Antidemocráticos do Distrito Federal

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 Reunião desta quinta-feira (24) também aprovou requerimento para ouvir o hacker Walter Delgatti Em depoimento, Mauro Cid se limitou a falar de sua carreira militar no Exército Mesmo diante de diversas acusações, o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid decidiu ficar em silêncio e não responder às perguntas durante o depoimento nesta quinta-feira (24) da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi duramente questionado pelos deputados progressistas, mas manteve o silêncio. No início do depoimento, Cid narrou as atividades que realizou nos 27 anos no Exército e destacou que o cargo que ocupou como ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro foi uma função técnica. "Essa função é exclusivamente militar, conforme a regulamentação do decreto 10.374 de 2020. Ademais, a minha nomeação jamais teve qualquer ingerência política", afirmou o depoente.   O primeiro a questionar Cid f

'Fui ver qual que era': ex-ajudante de Bolsonaro confirma à CPMI que esteve em acampamento golpista

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 Reis demonstrou apoio aos bolsonaristas que estavam acampados em mensagens enviadas a Mauro Cid O sargento Luís Marcos dos Reis também confirmou que esteve no ato golpista de 8 de janeiro - Câmara dos Deputados O sargento Luís Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assumiu que participou dos atos golpistas em 8 de janeiro deste ano, que culminaram na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes em Brasília. O militar também confirmou que foi até o acampamento bolsonarista em frente quartel-general do Exército cerca de dois meses antes da manifestação criminosa.   Reis, no entanto, negou um alinhamento ao golpismo defendido por bolsonaristas, a despeito das ocorrências citadas e de mensagens de cunho golpista enviadas ao também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid. “Fui lá depois de um almoço um dia. Não sabia que era proibido ir. Fui para ver qual que era”, disse Reis sobre a sua presença no acampamento, em depoimento aos parlamentare

'Não vamos titubear em investigar e punir responsáveis pelo golpe', diz Alexandre Padilha

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 Ministro afirma que possível punição a militares envolvidos no 8 de Janeiro é 'pedagógico para o Brasil' Ministro acredita que é importante não generalizar posturas individuais como se fossem das instituições - Agência Brasil A prisão de membros da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, sob suspeita de conivência com os atos golpistas do 8 de Janeiro, e do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, envolvido nas fraudes de cartões de vacina contra a covid-19, e também no caso da venda de joias recebidas pelo ex-presidente, colocaram as Forças Armadas novamente na berlinda. Para oficiais do Exército, o Judiciário estaria tensionando as relações com os militares.  Nesta quarta-feira (23), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que pedirá à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), os nomes das pessoas que receberam Walter Delgatti, o hacker da Vaza Jato, na sede do ministério, a pedido de Jair Bolsonar

CPMI do 8 de Janeiro aprova reconvocação de Mauro Cid

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 Cid já prestou depoimento em 11 de julho deste ano. Na ocasião, no entanto, permaneceu em silêncio Mauro Cid foi convocado para depoir na CPMI do 8 de Janeiro A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de Janeiro aprovou 57 requerimentos na manhã desta quinta-feira (24). Entre as aprovações, estão a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do hacker Walter Delgatti Neto.  Cid já prestou depoimento no dia 11 de julho. Na ocasião, permaneceu em silêncio por orientação de seus advogados. Ele foi convocado na condição de investigado e de testemunha, em casos diferentes. A decisão se embasou na autorização dada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao coronel para ficar em silêncio diante de perguntas que poderiam incriminá-lo. Na próxima convocação, o mesmo deve ocorrer.  Os integrantes da comissão esperavam expl

STJ aumenta pena de policiais militares condenados por morte do pedreiro Amarildo

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 Decisão atendeu a recurso do MP-RJ e considerou o fato de o corpo não ter sido recuperado depois de 10 anos Há pouco mais de 10 anos, o pedreiro Amarildo foi sequestrado, torturado e assassinado por Policiais Militares da UPP da Rocinha - Agência Brasil O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu um recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em julgamento na última terça-feira (22), e decidiu aumentar a pena de oito policiais militares condenados pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro Amarildo Dias de Souza. De acordo com a denúncia, o episódio, ocorrido em 2013 na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, teria contado com a participação de 25 policiais – alguns deles foram expulsos da corporação. Dezessete foram absolvidos. Por unanimidade, ao atender parcialmente a um recurso do MP estadual, o colegiado considerou como circunstâncias que autorizam o aumento das penas a repercussão internacional dos crimes e o fato de que o corpo n

Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF em investigação de estelionato e lavagem de dinheiro

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 Os mandados foram cumpridos no apartamento onde Jair Renan mora, em SC, e em um prédio no DF na manhã desta quinta (24) Jair Bolsonaro e seu filho Jair Renan, conhecido como "Zero Quatro" A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (24). As diligências foram realizadas no apartamento onde Jair Renan mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio em Brasília.  Além de Jair Renan, a operação também mira Maciel Carvalho, influenciador digital, amigo e instrutor de tiro do filho do ex-presidente, que é alvo de um mandado de prisão. Uma terceira pessoa que não foi identificada também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi localizada. Segundo a Polícia Civil, o indivíduo está foragido e também é procurado por crime de homicídio ocorrido em Planaltina, no Distrito Federal.   Eles são suspeitos de participar de um esque