Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF em investigação de estelionato e lavagem de dinheiro

 Os mandados foram cumpridos no apartamento onde Jair Renan mora, em SC, e em um prédio no DF na manhã desta quinta (24)

Jair Bolsonaro e seu filho Jair Renan, conhecido como "Zero Quatro"

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (24). As diligências foram realizadas no apartamento onde Jair Renan mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio em Brasília. 

Além de Jair Renan, a operação também mira Maciel Carvalho, influenciador digital, amigo e instrutor de tiro do filho do ex-presidente, que é alvo de um mandado de prisão. Uma terceira pessoa que não foi identificada também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi localizada. Segundo a Polícia Civil, o indivíduo está foragido e também é procurado por crime de homicídio ocorrido em Planaltina, no Distrito Federal.  

Eles são suspeitos de participar de um esquema de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O grupo agiria a partir de laranjas e empresas fantasmas. 

Segundo nota da Polícia Civil, os mandados são cumpridos no âmbito da Operação Nexum, que tem o “objetivo de reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal".   

"A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica pela inserção de um terceiro, 'testa de ferro' ou 'laranja', para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas 'fantasmas', utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas", diz o texto da Polícia Civil. 

Maciel Carvalho já foi alvo de duas outras operações da Polícia Civil do DF somente neste ano: a Operação Succedere, por suspeita de organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais, e a Operação Falso Coach, pelo uso de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogos. Esta última resultou em sua prisão em janeiro deste ano. Um dia depois ele foi solto para responder ao processo em liberdade.  

Por meio das duas operações, uma nova investigação revelou o esquema de fraudes com crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com o objetivo final de blindar o patrimônio dos envolvidos. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Agronegócio quer derrubar proibição do paraquate, agrotóxico que pode causar Parkinson e câncer

Copa do Nordeste 2023: Bahia e Atlético de Alagoinhas são derrotados. Confira

STF volta a julgar porte de maconha em agosto

Pernambucano 2023: Sport e Petrolina abrem as semifinais nesta tarde

Sisu: prazo para matrícula e inscrição na lista de espera termina nesta terça (8)

“Se não fosse o SUS...”: documentário fala sobre a saúde pública atuando contra a pandemia

Libertadores 2022: Fluminense vence o Olimpia e abre boa vantagem para a partida de volta, no Paraguai

Enchentes em SP: Ermelino Matarazzo vai à Justiça por tratamento igual ao de bairro rico

General da reserva é alvo da 'Lesa Pátria', mas nega à PF participação em atos golpistas

Lewandowski pede que PGR se manifeste sobre acusações de Tacla Duran contra Moro