PF prende pelo menos mais 8 bolsonaristas que incitaram e participaram de atos golpistas de 8 de janeiro

 Agentes foram às ruas em cinco estados e no Distrito Federal para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão

Polícia Federal cumpriu mandados em cinco estados e no Distrito Federal - Divulgação/Polícia Federal

Pelo menos oito bolsonaristas acusados de envolvimento nos ataques de 8 de janeiro foram presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17), na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas que financiaram, incitaram e participaram do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes.

Os agentes policiais foram às ruas em cinco estados (Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná e Santa Catarina) e no Distrito Federal para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e outros dez de prisão preventiva – dos quais oito tinham sido efetivamente cumpridos, segundo as últimas atualizações. 

A Polícia Federal não confirmou os nomes dos detidos mas, segundo o portal G1, entre eles estão uma cantora gospel em Goiânia, um pastor de Santa Catarina, um homem que vende cursos no Distrito Federal e um homem que se apresenta como gestor público na Paraíba.

Os alvos dessa fase da operação são acusados de terem fomentado a articulação golpista usando as redes sociais e grupos de mensagens o termo "Festa da Selma", que, conforme foi revelado depois, fazia referência aos planos de invasão aos prédios públicos.

Segundo as investigações, a expressão foi usada para, de forma codificada, convidar e organizar o transporte dos bolsonaristas que foram a Brasília para a invasão. O termo serviu, também, para detalhar instruções para os ataques.

As pessoas alvo da operação são investigadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo. Segundo a PF, a investigação prossegue, e a Operação Lesa Pátria poderá ter novos mandados judiciais.

A ação acontece no mesmo dia em que o "hacker de Araraquara", Walter Delgatti, disse à CPMI do 8 de janeiro que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu a ele para assumir grampos contra o ministro Alexandre de Moraes.

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